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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Técnica de irrigação subterrânea israelense será implantada em lavoura gaúcha


Gastar 40% menos de água e 30% menos energia, além de ampliar a produtividade na irrigação de lavouras é a promessa de um sistema de irrigação desenvolvido em Israel. A novidade começa a ser utilizada em solo gaúcho.

O método consiste em uma rede de mangueiras enterrada no solo. A cada 50 centímetros, gotejadores liberam a água já com doses de adubo. A durabilidade da rede é de 15 anos.

— É economia de recursos hídricos e de adubo. A irrigação é diretamente na raiz da planta, aumentando a absorção — explica Rodrigo Schmitt, um dos proprietários da Analys Agricultura de Precisão, importadora da tecnologia desenvolvida pela Netafim para uma região de Israel onde a chuva anual dificilmente passa dos 300 milímetros.

Engenhosidade israelense

O Deserto de Negev, em Israel, foi o berço de dezenas de empresas como a Netafim, muitas das quais nascidas em kibutz — espécie de comuna agrícola. Para cultivar alimentos em uma das regiões mais áridas do mundo, os israelenses desenvolveram tecnologia própria, que virou produto de exportação.

Nas ruas das maiores cidades, como Tel Aviv, onde fica a sede da empresa, a vegetação é irrigada por sistema subterrâneo.

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